Jogando recentemente, e quando digo recentemente é por que fiquei um bom tempo sem jogar FIFA, percebi que tinha um dificuldade imensa em marcar as jogadas de ataque do meu adversário, conversando com amigos vi que eles também tinham a mesma dificuldade, os zagueiros subiam demais ou ficavam no mano a mano (que no FIFA 13 convenhamos é mortal), testei diversas formação, algumas até renderam bons resultados mas no fim não minha equipe não possuía posse de bola e sempre perdia as estatísticas de divididas e finalizações ao gol, que são imprescindíveis quando se quer vencer uma partida. Daí me veio a memória as escalações que usei no FIFA 11, o famoso 5-2-3, testei e até tive bons resultados porém a mecânica de jogo é outra, e deixa o jogo totalmente diferente. Desde então deixei de jogar com 2 zagueiros e 2 laterais, testei as formações 3-5-2 e sinceramente não gostei, muitos jogam com 3 atacantes e mano a mano não é uma boa, além disso os alas tem jogo restrito ao meio de campo e não voltam para marcar. Na realidade quem tem mais jogadores no meio ou que preenchem o meio domina as ações do jogo, mas no vídeo game não é assim, são 12 minutos frenéticos de ataques e mais ataques, então achei que fosse preciso montar uma defesa sólida mas mesmo assim as bolas aéreas ainda me perturbavam daí lembrei do famoso líbero, apesar de perder um jogador na linha uma formação com um líbero tem suas vantagens (e outras desvantagens também).
No livro Evolução Tática e Estratégias de Jogo, Carlos Alberto Parreira define o líbero como sendo o ponto de equilíbrio do time, dando segurança aos defensores de saírem para acompanhar a marcação. Parreira aborda uma das funções do líbero, fazendo a “sobra” da defesa, ou em outras palavras atuando como o último homem de linha a defender. Pensando assim ótimo, mas é preciso tomar cuidados, pois linha de impedimento não existe mais. Além disso é comum em ataques rápidos, os atacantes se posicionarem atrás da linha defensiva e a frente do líbero, quando isso acontecer, reze.
Com a utilização do líbero consegui bloquear em partes os gols sofridos e minimizar as sacoladas que levava jogando o "Temporadas" quando cheguei a série A. Porém nem tudo eram flores, meu time não possuía meio de campo e não atacava, era um time com a proposta de contra-ataque e paciência pra marcar não é o meu forte, tive que reorganizar e buscar um meio consistente, enfim, depois de idas e vindas e muita raiva consegui chegar um meio termo, segue o meu quebra cabeça que costumo usar nas partidas:
Difícil de entender não é ? kkkkkkk' Pois ai está o meu 5-2-3. O líbero por ser um jogador que atua na sobra da zaga deve ser forte e rápido, no time do Real Madrid o único que apresenta tais características é o Sergio Ramos, Pepe e Varane atuam como laterais porém seus movimentos ofensivos são restritos, Marcelo e Di Maria tem movimentos exclusivo as laterias de campo, visando eventuais puxadas de contra-ataque e fechando as laterias em possíveis investidas ofensivas. Ozil e Essien atuam no meio, o Ozil com mais liberdade ofensiva e o Essien de tanto subir tive que colocá-lo como zagueiro a frente do líbero e entre os "laterais", no ataque Benzema se restringe apenas a fazer gol e CR7 a fornecer bolas a Benzema. Joguei 10 partidas com essa formação e obtive 80% de sucesso, isso mesmo 8 vitórias, somente uma derrota.
Além disso a marcação é frenética, como o setor de meio de campo é bastante povoado dá pra pressionar a saída de bola do adversário e tentar buscar o gol em contra-ataques.
Ainda é pouco mas já vi as mais diversas combinações de posições e já vi muitas coisas "tortas" darem resultado. Fato é, posse de bola e número de divididas e finalizações sempre equivalentes ou superiores, dando mais competitividade ao jogo.
E aí fifeiros, quais as suas experiências em jogo ?! Lembrando que existem 14,5 milhões de unidades, levando em conta só o primeiro semestre desse ano, se alguém vai copiar e usar essa tática contra você ai é outra história kkkkkkk'.
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