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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Clubes tiram proveito com exposição em games.

#Conteúdo extraído do site: http://www.mg.superesportes.com.br/

#Créditos pelas informações: Hélio Vieira ( Raposão - ID ( Game Ranger ): 972579)

Mancini e Fabrício

A evolução dos jogos de futebol virtual possibilitou, ao longo dos anos, a inclusão de um maior número de ligas e clubes nas suas versões. Quem joga a série Fifa, por exemplo, já se acostumou a disputar o superclássico Mineiro entre Atlético e Cruzeiro desde o fim dos anos 90 nos gramados dos videogames ou computador. A exposição dos rivais mineiros não significa apenas entretenimento para os torcedores. Ainda rende benefícios contabilizados financeiramente e visibilidade mundial para os clubes. De quebra, os patrocinadores das equipes também saem ganhando.


“Você tem uma exposição extra para os patrocinadores à medida que o licenciamento é feito com o uniforme atual do clube e isso dá divulgação para as marcas. Tem também a exposição da instituição, o fortalecimento do nome do clube fora do Brasil, em países distantes”, afirma Marcone Barbosa, diretor de marketing do Cruzeiro, ao Superesportes.

“A exposição oferecida pelos jogos é muito interessante, pois circula a marca do clube no mundo todo e em diversas plataformas de jogos eletrônicos. Isto acontece não somente no módulo convencional do jogo, mas também nas diversas modalidades on-line, que misturam a experiência do game com o contexto de redes sociais. Outro aspecto interessante da parceria é que o jogo respeita o uniforme do time como ele é, gerando exposição também para os patrocinadores do clube”, completa o Atlético por meio da assessoria de comunicação.


Os contratos são feitos diretamente entre os clubes e a Eletronic Arts, empresa responsável pelo Fifa. A duração é, em média, de três a cinco anos. Atlético e Cruzeiro afirmam que o valor é satisfatório e não apenas simbólico, mas não podem revelar a quantia recebida por uma cláusula de confidencialidade.

Diferentemente do acordo feito com a Panini, editora de álbuns de figurinhas – que prevê participação nos lucros de acordo com o número de pacotes de figurinhas vendidos –, os contratos com os jogos virtuais são fechados. Isso quer dizer que o valor independe de qualquer outro fator externo, como número de venda, exposição dentro e fora do jogo, etc.

Atualmente, o Fifa 11, da Eletronic Arts, e o Pro Evolution Soccer 2011, da Konami, são os líderes de venda entre os jogos de futebol. As duas franquias rivalizam, ano a ano, em busca da preferência dos jogadores virtuais. No Fifa, existe a possibilidade de jogar com os 20 clubes brasileiros da Série A.

Gilberto - PES 11

No PES 2011 é diferente. O título, produzido no Japão, tem, desde a sua atual versão, a licença da Copa Libertadores. Desta forma, consegue os direitos de imagem de todos os times que disputam a competição, segundo contrato formalizado com a Conmebol. O Cruzeiro está no PES 2011 e marcará presença também no PES 2012, já que disputou a Libertadores deste ano.

A equipe celeste ainda negocia com a Konami um contrato independente da Copa Libertadores para que o clube possa ser utilizado, dentro do jogo, em outros modos que não seja a competição Sul-Americana. Além de ganhar em exposição, vai ganhar dinheiro, já que atualmente a Conmebol fica com toda a verba paga pela Libertadores.O Atlético não recebeu nenhum contato recente da Konami para que o clube entre nas futuras séries do Pro Evolution Soccer.Já estão sendo produzidas as versões 2012 do Fifa e do Pro Evolution Soccer. As datas de lançamento para o Brasil ainda não foram confirmadas. Mas eles devem ocorrer entre outubro e novembro.Evolução publicitáriaA relação dos clubes com os jogos virtuais podem ganhar novos contornos com maior participação dos departamentos de marketing buscando benefícios para os dois lados. Um exemplo acaba de ocorrer com o Manchester City, da Inglaterra.

Depois de usar o cantor Liam Gallagher, ex-Oasis, para lançar o uniforme para a próxima temporada inglesa, os Citizens inovaram e, em parceria com a Eletronic Arts, lançaram um vídeo em seu site oficial com imagens do Fifa 12, que ainda será lançado, com o novo uniforme. E não parou por aí: o vídeo foi ambientado no Etihad Stadium, do Manchester City, que deve ser novidade na nova versão do jogo.

América no Fifa

No Fifa 11, os times brasileiros que não disputam a Série A com maior frequência não têm uniforme e escudo licenciados. O Ceará, por exemplo, se chama C. Nordeste e, apesar de usar as cores preta e branca, ostenta um escudo genérico. O mesmo ocorre com o Atlético-GO, chamado de A. Goiânia. Os jogadores, entretanto, têm o visual, nome e características semelhantes aos reais.

A má notícia para a torcida do América é que o Fifa 12 deve seguir a regra. Contatado pela reportagem do Superesportes, o departamento de marketing do clube afirmou não ter sido procurado pela Eletronic Arts. Como o título está em fase final de produção, próximo do lançamento, é possível que o Coelho apareça, mas sem uniforme, patrocinadores e escudos fiéis. Os jogadores, contudo, devem estar corretos.




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